sábado, 14 de julho de 2012

Semântica ou : A teologia da libertação versus a santidade católica.




Até há bem pouco tempo,  as informações  nos chegavam ao espírito como águas de um terno regato. Era possível sorver-las  gole a gole, sentindo a delícia ou dor do seu significado, exercer a natural liberdade de confrontá-la com os conhecimentos do acervo pessoal e escolher se queríamos ou não incorporá-la ao nosso modo pessoal de ver a vida e viver. Hoje já não é bem assim. Novos conhecimentos e informações nos chegam como tsunamis; é preciso, então, desenvolver um processo contínuo de análise de novas informações, se quisermos preservar a identidade do que somos diante de nós mesmos.

Parecem ser tempos difíceis, mas não são mais do que simplesmente emocionantes. Hoje quem deseja e luta para preservar a identidade de seus valores, se sente mais vivo do que os personagens de seriados de ação que assistimos na TV,  porque necessita da ação de todos os seus neurônios na luta invisível que vê travada entre o comodismo de uma vida cheia de tecnologias, regada  a informações  que são simplesmente engolidas como fast food e o  fascínio da inteligência em  digerir as informações  de cada dia e usá-las para fortalecer  e enriquecer o edifício virtual da própria identidade.

Há, portanto escolha. Nenhuma pessoa hoje pode ser considerada vítima se não for incapaz, aos olhos da natureza. Segundo novos cientistas da Linguística como o canadense Steven Pinker e o americano Noam Chomsky, o nosso conhecimento acontece como se o cérebro fosse um hardware de computador e a nossa mente um software. Escolher, portanto os dados a serem assimilados e que farão parte do nosso programa pessoal é o que caracteriza um legítimo representante da raça Homo sapiens, em contínua evolução.

Nós cristãos, católicos, brasileiros e principalmente rio-pombenses, vivemos um tempo especial em que necessitamos muito reforçar o processo de contínua análise de novos valores oferecidos. Isto porque muitas vezes as informações nos são oferecidas de maneira tal que simulam estar em coesão e coerência com os valores segundo os quais fomos forjados, mas que na verdade, infringem pontos vitais da civilização cristã que nos deu origem, os que, seguindo os instintos naturais, temos necessidades, sensíveis fisicamente, de transmitir aos nossos descendentes.

É muito importante que percebamos que estamos vivendo um importantíssimo caso de interpretação semântica entres duas concepções, no que se refere à vida espiritual e moral. De um lado temos o que aprendemos de nossos pais e avós, da qual temos um exemplo de plenitude, a Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus, a nossa querida Lola, e de outro a interpretação oferecida pela Teologia da Libertação que tem como grande expoente o pretenso candidato ao altar Dom Luciano Mendes de Almeida.

A espiritualidade da Lola é totalmente baseada no que tem a oferecer a Igreja Católica Apostólica Romana em dois mil anos vividos segundo a doutrina ensinada por Jesus Cristo, Deus. O fato desta doutrina ter permanecido incólume até os nossos dias, apesar de estar sempre aparentemente à mercê de pobres mortais capazes dos piores pecados, já é, em si, uma prova de que Deus faz questão de Se oferecer (como Verdade) aos que verdadeiramente O buscam de todo coração e entendimento.

A vida da Lola  e as vidas de um sem número de santos que a Igreja recebe como modelos de plenitude, ao longo destes dois mil e poucos anos, constituem provas do interesse  de  Deus por nós.  E cada uma delas é um intrumento da pedagogia usada pelo Pai, em cada tempo, de acordo com a necessidade de cada época.

A concepção do que seja vida para os que evoluem à luz de Deus, guardando os valores intangíveis da fé, cujo primeiro mandamento é Amar a Deus sobre todas as coisas, e que foi vivida por Lola com toda intensidade, está muito distante da chamada Teologia da Libertação. Entre elas existe um oceano de pareceres humanos que tenciona enxertar na árvore da Igreja um galho da doutrina marxista  pretextando  focar toda a religião apenas no amor ao próximo.

Essa doutrina demonstra considerar que toda energia humana deve ser dirigida a proporcionar bem-estar físico às pessoas as quais consideram pobres. Este foco torna-se tão ofuscante que todos os Mandamentos da Lei de Deus passam a ser estorvo para se atingir o fim de proporcionar bem-estar aos pobres, embora os critérios que classificam pessoas como pobres sejam meramente humanos e subjetivos. Este fundamento é considerado muito importante, a ponto de impedir que a lei de Deus seja atendida em situações que se tornam cada vez mais abrangentes.

Assim, o aborto, a prostituição, o uso antinatural do corpo para obter prazeres físicos, a insuflação de pessoas a se tornarem vândalos por invadir propriedades públicas e privadas e o estímulo de animosidades de empregados contra patrões, embora constituam um modo de vida totalmente adverso à maneira cristã de ver e viver a vida, são acalentados pelos seguidores da Teologia da Libertação.

Cabe a cada um de nós escolher o próprio paradigma entre a tradição católica, representada pela santidade da Serva de Deus Floripes Dornelas de Jesus, Lola, ou o que representa Dom Luciano Mendes de Almeida, candidato ao altar pela Teologia da Libertação. Fato claro é que, se um for santo, o outro certamente não o é.

Da nossa concepção do que seja santidade depende o nosso posicionamento.

É importante lembrar que o assunto santidade tem a ver com Deus, o ser todo poderoso que é capaz de se ver rejeitado pela própria criatura, por amor e respeito a ela.

Acontece, porém que Deus pode viver sem a criatura, mas e a criatura humana poderá viver num mundo que rejeita Deus tão ostensivamente? Por que será que atmosfera no planeta anda cada vez pesada? Haverá futuro para espécie Homo sapiens sem Deus, fonte e origem de sua existência?

Giselle Neves Moreira de Aguiar
12/11/2010





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